Para decidir como alocar a primeira parcela do 13º salário, que será paga pelo INSS entre 25 de agosto e 5 de setembro, aposentados e pensionistas da Previdência Social devem, primeiro, avaliar como estão suas contas.
Segundo o Ministério da Previdência, os pagamentos para cerca de 27,3 milhões de beneficiários vão injetar mais de R$ 13 bilhões na economia.
Para o economista da FGV, Samy Dana, as prioridades devem ser a quitação de dívidas, em especial as de juros mais altos, como cartões de crédito e cheque especial, e a poupança para os gastos de começo de ano, como o pagamento de impostos -como IPVA e IPTU- e mensalidades escolares.
O valor a ser pago a cada beneficiário não deve ultrapassar R$ 2.200 -o teto dos benefícios é R$ 4.390,24.
Michael Viriato, do Laboratório de Finanças do Insper, lembra que as opções para esse volume de dinheiro são limitadas, mas ressalta que é possível melhorar uma aplicação anterior.
Para quem estiver com as contas equilibradas, Arnaldo Curvello, diretor de gestão de recursos da Ativa, sugere algumas opções de investimentos para o 13º salário.
“Minha sugestão são títulos de renda fixa livres de Imposto de Renda, como as letras de crédito imobiliário e agrícola. Outra opção é aplicar, por meio do Tesouro Direto, em títulos atrelados à inflação, que rendem algo como inflação mais 6% ao ano.”
Fonte: Folha Online