Pela facilidade de uso o cheque especial acaba sendo a modalidade de crédito mais usada quando o consumidor excede o limite do orçamento. Diante das taxas altíssimas de juros cobradas, como as anunciadas pelo Banco Central (média de 183,28% ao ano) as opções mais adequadas na “hora do aperto” são os créditos consignado e pessoal, que cobram as menores taxas do mercado. Embora seja um serviço à parte, muitos consideram o cheque especial como um serviço integrante das contas correntes. A facilidade do crédito, já que muitos bancos não cobram pela contratação do serviço, acaba induzindo os consumidores a recorrer a este dinheiro extra. É um perigo, com risco de se perder o controle e acabar usando o cheque especial todos os meses, diante do alto custo desse empréstimo.
Fonte: Folha Online