Veja como o autônomo consegue a nova revisão

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As contribuições do autônomo ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) costumam ser instáveis e oscilam entre pagamentos altos e baixos. A regra atual para o cálculo das aposentadorias acaba prejudicando muitos profissionais.

Para definir a média salarial, o INSS usa apenas as 80% maiores contribuições que o segurado pagou após julho de 1994, em reais.

Dessa forma, quem sempre contribuiu à Previdência com salários altos entre os anos 70 e 80, mas reduziu os valores nos anos 90 e 2000, é prejudicado.

Uma nova revisão que começa a ganhar força na Justiça da região Sul pode ser a saída de muitos trabalhadores.

“Esta revisão costuma beneficiar quem recolhia sobre valores mais altos antes de julho de 1994 ou que, após esta data, ficou muito tempo sem pagar o INSS. Isso costuma acontecer com os profissionais que passaram a ser autônomos após serem empregados”, afirma o advogado previdenciário do Ieprev (www.ieprev.com.br ).

Os autônomos devem recolher sobre o que efetivamente recebem, mas, muitas vezes, optam por reduzir as contribuições e recolhem sobre o valor de um salário mínimo.

Isso acaba diminuindo a média salarial do segurado e, consequentemente, tende a fazer com que a aposentadoria seja menor.

Fonte: Agora