Se você reparar bem por onde passa, logo vai perceber a popularização na venda de cartões de crédito pré-pagos. Hoje não é raro encontrar esse tipo de cartão até mesmo na fila do caixa do supermercado.
O Banco do Brasil, por exemplo, já declarou que já emitiu 2,1 milhões de cartões desta modalidade para clientes que não possuem conta corrente.
O cartão pré-pago, como muita gente pode se lembrar, se tornou popular primeiro para turistas que iam viajar para fora do país. Porém, agora tem se tornado cada dia mais uma alternativa interessante para quem fugiu do cartão de crédito convencional por questão de controle das finanças, para quem tem filhos jovens, para quem não tem como comprovar renda e para aqueles que têm restrições ao nome no mercado.
No caso das compras online, por exemplo, não é raro encontrar sites e até empresas aéreas que só fazem vendas por meio do cartão de crédito.
O cartão, em versão para o território nacional, pode ser adquirido junto aos bancos, por sites ou até em estabelecimentos comerciais. Para utilizá-lo, no entanto, o consumidor precisa fazer recargas em reais no valor que quiser.
A partir daí, o cartão pré-pago funciona para o consumidor como um cartão de débito e, para o lojista, como cartão de crédito. Você poderá fazer operações com o valor da carga, efetuando compras à vista (on-line ou em lojas físicas), fazendo saques ou até pagando contas de serviços. Não é possível realizar compras parceladas. As recargas podem ser feitas também por telefone e pela internet.
A grande dica para quem quer conhecer o cartão pré-pago é ficar atento às tarifas cobradas. Bem como no caso dos celulares pré-pagos, os cartões de crédito pré-pagos têm tarifas mais altas do que os convencionais (cuja fatura vem depois). A vantagem também é a mesma do celular: a possibilidade de ter rédeas curtas sobre as contas.
As tarifas podem chegar a R$ 5 para uma recarga e a R$ 7 para um saque, por exemplo. Essa nova opção deve ser usada com cuidado.
Fonte: Folha Online