Confira 4 maneiras de proteger a segurança de suas informações on-line

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Mais da metade dos cidadãos americanos está preocupada com os mecanismos de espionagem on-line do governo vasculhando seus e-mails, mensagens celulares, itens de pesquisa e outras informações da rede, mas poucos estão tentando criar obstáculos para dificultar essa vigilância.

Esse dado é uma informação da nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira (16) pelo instituto Pew Research Center. O maior motivo para essa inércia? Pesquisadores revelaram que a maioria dos entrevistados não sabia sobre as ferramentas que podem ajudar a aumentar sua privacidade na rede, ou que achavam que seria muito difícil de driblar essa espionagem do governo.

A pesquisa entrevistou 475 adultos do dia 26 de novembro até 3 de janeiro – quase um ano e meio depois de documentos confidenciais terem sido vazados por Edward Snowden, ex-funcionário da NSA (Agência de Segurança Nacional americana), que revelaram a iniciativa do governo dos EUA de acompanhar uma ampla gama de comunicações on-line durante anos.

“Tudo se resume às pessoas sentindo como se elas tivessem perdido o controle sobre suas próprias informações pessoais na rede”, diz Mary Madden, pesquisadora sênior do instituto. “Mas, ao mesmo tempo, quando lhes questionei se eles gostariam de atuar mais para impedir isso, eles expressaram tal atitude como uma meta aspiracional”.

Confira abaixo cinco maneiras de tornar mais particular sua experiência on-line.

PESQUISA SECRETA

Você não quer que um dossiê digital sobre seus interesses pessoais seja arquivado para depois ser analisado? Afaste-se das ferramentas de busca populares, como o Google, Bing e Yahoo!.

Todos eles coletam suas buscas para aprender quais tipos de produtos e serviços podem chamar a sua atenção, para que depois eles consigam vender uma publicidade direcionada aos seus interesses. Isso não significa que essas informações não podem ser utilizadas por instituições como a Agência de Segurança Nacional.

Uma pequena ferramenta de busca chamada DuckDuckGo tem ganhado muitos fãs por ter como princípio não coletar informações pessoais ou rastrear pessoas através das buscas em seu site.

Apenas 10% dos entrevistados disse que usa determinada ferramenta de busca que não irá rastrear seu histórico de buscas.

PROGRAMAS DE CRIPTOGRAFIA

Programas de criptografia como o Pretty Good Privacy (PGP) conseguem fazer com que seus e-mails apareçam indecifráveis para qualquer pessoa sem a chave digital que traduza esse código.

Isso pode ajudar a prevenir que informações importantes, como financeiras e de negócios, sejam acessadas por hackers e até mesmo, ferramentas de vigilância governamentais.

No entanto, somente 2% dos entrevistados usam o PGP ou outros tipos de programas de criptografia.

DISFARCE SEU NAVEGADOR

Uma ferramenta de proteção chamada Blur, feita pela companhia Abine, permite que seus usuários naveguem pela internet sem que suas atividades sejam rastreadas.

A ferramenta também mascara senhas e informações de cartões de crédito para que elas não sejam coletadas pelos sites em que você usou essas informações. O Blur cobra anualmente US$ 39 (R$ 125 na cotação atual) para garantir esse nível de proteção.

A Privacy Badger, do grupo de direitos digitais Electronic Frontier Foundation, oferece uma maneira gratuita de bloquear que suas atividades no navegador sejam rastreadas.

Apenas 5% dos entrevistados usam ferramentas como essas.

CORTE A INTERNET

Pode parecer um conselho de gente velha, mas se você precisa compartilhar uma informação muito sensível, encontre com a pessoa cara a cara.

A entrevista descobriu que 14% dos participantes estão optando conversar ao vivo, mais do que via mensagens de texto, e-mail ou conversas de telefone por conta das revelações de Snowden

Fonte: Folha Online